sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Metadados

Metadados, ou Metainformação, são dados capazes de descrever outros dados, ou seja, dizer do que se tratam, dar um significado real e plausível.

Mais sinteticamente, podemos dizer que um metadado é um dado utilizado para descrever um dado primário.

A importância dos metadados está basicamente ligada à facilidade de recuperação dos dados, uma vez que tem um significado e um valor bem definidos.

A ficha catalográfica de uma obra (os metadados que serão acrescentados a ela) é um registro electrónico que contém descrições da obra, que permitem que se saiba do que se trata sem ter que ler ou ouvir todo o seu conteúdo. O registro seria uma representação da obra.

È o sistema…(Dias da Cunha). Será que ele sabe o que é um sistema?

Um sistema, é um conjunto de elementos inter conectados harmonicamente, de modo a formar um todo organizado. Vindo do grego o termo "sistema" significa "combinar", "ajustar", "formar um conjunto".

Todo o sistema possui um objetivo, embora às vezes seja difícil identificá-lo - por exemplo, quando não conseguimos visualizar o meio ambiente em que está inserido.

Um sistema consiste de componentes, entidades, partes ou elementos - embora também possam ser vistos como sub-sistemas - e as relações entre eles. A integração entre tais componentes pode se dar por fluxo de informações.

A boa integração dos elementos é chamada sinergia, determinando que as transformações ocorridas em uma das partes influenciará todas as outras. A alta sinergia de um sistema faz com que seja possível a este cumprir sua finalidade com eficiência; já sua falta pode implicar em mau funcionamento, inclusive falha completa. Podemos também dizer nesses últimos casos que a entropia sistêmica está alta.

Vários sistemas possuem a propriedade da homeostase, que em poucas palavras é a característica de manter o meio interno estável, mesmo diante de mudanças no meio externo. As reacções homeostáticas podem ser boas ou más, dependendo se a mudança foi inesperada ou planejada, respectivamente.

Também pode-se construir modelos para abstrair aspectos de sistemas, como por exemplo um modelo matemático, modelos de engenharia de software, gráficos.

Em termos gerais, sistemas podem ser vistos de duas maneiras:

  • Através da análise, em que se estuda cada parte de um sistema separadamente afim de recompô-lo posteriormente.
  • Através de uma visão holista, em que se entende que o funcionamento do sistema como um todo, constitui um fenómeno único, i.e., irredutível em suas partes

As Matrizes Dimensionais

Quando se procura descobrir quem inventou as matrizes dimensionais, muitos autores surgem à cabeça com varias participações no desenvolvimento deste processo, mas nenhum o criou/utilizou com ele é hoje excepto Arthur Cayley.

Foi este senhor que no Sec.XIX desenvolveu, juntou todas as pequenas peças do puzzle Matrizes Dimensionais criando a multiplicação de Matrizes e o teorema de Cayley.

Árvore de Objectivos (Pessoal)



quarta-feira, 24 de outubro de 2007

O processo de decisão racional de Simon

Para Simon a decisão representa o processo pelo qual uma alternativa de comportamento ou estratégia é selecionada e realizada em determinado momento, como a escolha em fabricar sapatos masculinos ao invés de sandálias femininas ou a escolha entre comprar uma casa maior e mais confortável num bairro distante e uma casa menor e menos confortável num bairro mais bem localizado e com futuro promissor. A melhor alternativa é a que objectiva o bairro em que se quer adquirir o imóvel ou tamanho e a estrutura da casa? Quais as conseqüências dessas alternativas? A proposta de Simon baseia-se nas possibilidades de comportamento alternativo e suas conseqüências.

A tarefa de decidir é composta de três etapas:

1) O relacionamento de todas as possíveis estratégias que poderão ser adotadas (a estratégia representa o conjunto de decisões que determinam o comportamento a ser seguido num determinado período de tempo);

2) A determinação de todas as consequencias decorrentes da adoção de cada estratégia;

3) A avaliação comparativa de cada grupo de consequencias e escolha de uma alternativa entre várias disponíveis, a partir de valores pessoais e organizacionais. A escolha indica a preferência por um conjunto de consequencias.

No entanto, Simon alerta que mesmo a palavra “todas”, sendo usada deliberadamente, “é impossível, evidentemente, que o indivíduo conheça todas as alternativas de que dispõe ou todas as suas consequencias. Isto significa que o gestor não terá acesso a todas as informações necessárias e não será possível saber qual a melhor alternativa de comportamento ou estratégia a ser selecionada e implementada, como pressupõe o homem economico. A situação assemelha-se à do alpinista que escolhe uma montanha (o pico do Evereste) como seu objetivo imediato: dos vários caminhos alternativos que lhe possibilitam chegar lá, “ele pode, de facto, percorrer apenas um e nunca saberá se aquele que escolheu é o melhor, embora sob certas condições ele possa ter um palpite razoável”.

Percebe-se que para realizar todas as etapas citadas acima, o indivíduo é limitado na sua racionalidade. Para Simon o comportamento real não alcança a racionalidade objetiva (a melhor escolha), pois o indivíduo é limitado e influenciado, muitas vezes, pela sua capacidade física, pelos seus valores e pela extensão de seus conhecimentos.

Quanto às limitações de conhecimentos, Simon propõe que não é possível ao gestor ter acesso a todas as possibilidades de acção, medindo todas as opcções, tendo em vista a impossibilidade material de obter todas as informações, dados problemas de tempo e custo. O gestor contenta-se em adquirir um número limitado de informações, “um nível satisfatório”, que possibilite a identificação dos problemas e algumas soluções alternativas. “O que o indivíduo faz, na realidade, é formar uma série de expectativas das consequencias futuras, que se baseiam em relações empíricas já conhecidas e sobre informações acerca da situação existente”. Para ilustrar a imperfeição ou ausência de conhecimento, Simon cita o exemplo do corpo de bombeiros de uma cidade:

“A fim de aplicar, com pleno êxito os recursos existentes para resolver o problema de protecção contra incêndios de certa cidade, os membros do corpo de bombeiros necessitariam saber com detalhes as probabilidades de ocorrência de incêndios em cada parte da cidade – em cada edifício, para sermos mais precisos – e o efeito exato que teriam sobre os prejuízos causados pelo fogo”, considerando “determinadas mudanças no processo administrativo, ou na redistribuição das equipas de combate a incêndios”.

Em relação à capacidade do ser humano, mesmo que fosse possível ter acesso a todas as informações de que necessita, ele não seria capaz de interpretar todas as informações disponíveis, tendo em vista a impossibilidade física de relacionar tantos factos na sua mente, tornando improvável a escolha da solução ideal ou a melhor alternativa.

Quanto às limitações relacionadas com os valores e conceitos de finalidades que influenciam a gestão, a lealdade à organização por parte do gestor é fundamental. Se os valores individuais não coincidirem com os valores e finalidades organizacionais, o gestor pode tomar decisões contrárias aos interesses da unidade mais ampla. Pressões afetivas, culturais e jogos de poder influenciam no conteúdo das decisões.

Em resumo, para Simon é impossível o indivíduo conhecer todas as alternativas de que dispõe e suas consequencias. Por isso, a teoria de decisão, deve ser na sua essência, a teoria da racionalidade intencional e limitada do comportamento do ser humano, que contemporiza porque não possui meios para maximizar os resultados. A teoria deve ficar preocupada “com os limites da racionalidade e com a maneira pela qual a organização afecta esses limites no caso do indivíduo que vai decidir”.

No modelo de racionalidade limitada de Simon as decisões são satisfatórias, mas não óptimas. A optimização das decisões é uma ficção, pois elas são limitadas ou influenciadas pelas limitações do ser humano em ter acesso e ao processar cognitivamente todas as opcções, pela impossibilidade de obter todas as informações decorrentes de problemas de custo e tempo e pelas crenças, conflitos e jogos de poder que ocorrem dentro das organizações.

Herbert Simon e o Gestor

Foi Herbert A. Simon o primeiro a caracterizar os processos administrativos como processos decisórios. Na obra “Comportamento Administrativo: estudo dos processos decisórios nas organizações administrativas”, Simon analisa a estrutura da escolha racional humana, ou seja, o modo como o indivíduo decide, para estudar a anatomia (estrutura) e a fisiologia (funcionamento) da organização e descrever o trabalho do gestor.

Na opinião do autor a definição do que é gerir (a arte de conseguir realizar as coisas) faz com que se dê maior ênfase aos métodos e ao que é feito e pouco destaque à escolha que antecede a ação, isto é, “a determinação do que se deve fazer”. Existe a preocupação em descrever orientações que possibilitem uma ação coordenada dos indivíduos para realização de uma tarefa, mas não em elaborar princípios que orientem a escolha que antecede à ação. Para Simon, uma teoria geral da gestão não deve incluir apenas princípios que assegurem uma ação efetiva, mas também, princípios de organização, que assegurem decisões corretas.

Para explicar sua ideia, Simon cita o seguinte exemplo: embora seja o soldado com a metralhadora quem lute no campo de batalha e não seu comandante, este, provavelmente, exercerá mais influência no resultado da luta do que qualquer soldado. A probabilidade que tem o comando de afetar o resultado da batalha depende do grau de influência (como a determinação do objetivo e da posição estratégica do exercito) a que será submetido o soldado.

Analogamente, pode-se citar o exemplo de uma fábrica de eletrodomésticos. Um frigorifico é construído pelos funcionarios na linha de montagem e não pelo gestor da produção, mas este último, provavelmente, exercerá mais influência no bom resultado da produção do que o funcionario. Dessa forma, a proposta de Simon é saber como o gestor pode influenciar os funcionarios a fim de obter um comportamento coordenado, ou seja, como as decisões e comportamento desses funcionarios podem ser determinados pela organização para que eles produzam frigorificos de acordo com o método estabelecido.

Segundo Simon existem dois extremos nas ciências sociais quando o assunto tratado é a racionalidade. Num extremo, o homem economico atribuído pelos economistas, como um ser de consciencia racional. É um ser capaz de ter acesso a todas as informações necessárias à sua decisão, que conhece todas as alternativas de comportamento e suas consequencias e que tem capacidade de escolher a alternativa que maximiza os resultados, e chegar a melhor alternativa.

No outro extremo estão os discípulos de Freud, que tratam de reduzir todo conhecimento à afetividade, o que significa dizer, que as pessoas não são tão racionais como gostariam de ser. Para o autor, o comportamento humano nas organizações é, se não totalmente, pelo menos em boa parte, intencionalmente racional, pois a pessoa procura a melhor solução, mas não a consegue devido às suas limitações ou critérios em que ela baseia a sua escolha. Simon vê “o homem como um actor economico bombardeado por escolhas e decisões, mas possuindo um quantidade limitada de informações e capacidades de processamento”.

Sendo assim, a proposta de Simon não visa substituir a psicologia pela economia como base para formulação de uma teoria organizacional, mas observar a área em que o comportamento humano é intencional (que pode ser moldado aos interesses organizacionais), embora racionalmente limitado, para desenvolver uma autentica teoria da organização e gestão.

Na sua visão, a organização é um sistema de decisão onde a pessoa participa de forma racional e consciente, escolhendo entre alternativas mais ou menos racionais. A racionalidade da decisão (adequação entre meios e fins) torna-se então, a principal preocupação da teoria administrativa, pertencendo ao gestor a tarefa de distribuir e influenciar a função decisória numa determinada organização. O processo de gestão consiste na tarefa de estabelecer os funcionarios e implementar um nível administrativo hierarquico que seja capaz de influenciar as suas decisões, a fim de obter um comportamento coordenado e efetivo.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Testes de QI

De facto nos dias de hoje o que esta na moda são os testes de coeficiente de inteligência (QI).

Este post devia falar um pouco do que é um QI e relatar o resultado que eu obtive num desses testes que existem na net aos montes.

De facto numa primeira fase eu até acabei por realizar não um mas três testes.

Dos três testes que fiz os três deram resultado diferentes, muito diferentes. Este resultado levou-me a ponderar e a repensar o que é para mim um teste de QI, e o intuito que ele serve.

O que eu posso concluir destes resultados:

· Será que sou demasiado racional?

· Será que eu sou um homem das ciências exactas?

· Será que sou muito inteligente?

· Será que não sou inteligente?

· E por fim como explicava o resultado de um dos teste que eu fiz…Será que sei dar sentimento aquilo que faço?

Na minha opinião estes testes apenas fazem sentido, quando são conhecidas todas as componentes do ambiente que nos rodeia, o estado de espírito, o momento de autoconfiança que atravessamos, o nosso passado, as nossas experiências, as nossas vivências, e lá bem no fim o nosso desenvolvimento académico.

Indicadores

Indicadores são unidades de medida que permitem classificar características de determinadas situações da realidade.

Os factos do modelo dimensional constituem os indicadores a serem analisadas pelo negócio. São os indicadores que demonstram o comportamento e evolução da empresa ao longo do tempo.

Dedução

Dedução é uma inferência que parte do universal para o mais particular.

Considera-se que um raciocínio é dedutivo quando, de uma ou mais premissas, se conclui uma proposição que é conclusão lógica da(s) premissa(s). A dedução é um raciocínio de tipo mediato, sendo o silogismo uma das suas formas clássicas.

A indução pode ser reduzida a dedução no corpo da lógica clássica.

Indução

  • Indução em filosofia é considerado o método de pensamento ou raciocínio em que se extrai de certos fatos conhecidos, mediante observação, alguma conclusão geral que não se acha rigorosamente relacionada com eles.
  • Indução pode ser considerada também a inferência conjectural que conclui, da regularidade de certos fatos, a existência de outros fatos ligados aos primeiros na experiência anterior.
  • Indução de Francis Bacon Afirma que o cientista deve observar e descrever fatos empíricos, organizar e transpor em uma linguagem matemática. A partir dai, salta-se das sensações particulares aos axiomas mais gerais e descobre axiomas intermediários, dando-se pouca ênfase à elaboração de hipóteses.

A indução consiste em afirmar acerca de todos, aquilo que foi possível observar em alguns. Ou seja, através de uma amostra definimos uma teoria genérica, incluindo elementos que não faziam parte dessa amostra/estudo. A indução faz a generalização, isto é, cria proposições universais a partir de proposições particulares. É, portanto, uma forma de raciocínio pouco credível e muito mais susceptível de refutação. Esta operação mental foi desenvolvida por Aristóteles.

A indução pode ser completa ou incompleta. Completa – Faz a enumeração de casos particulares, para chegar a uma síntese ou proposição geral. Não faz comparação entre o predicado e o sujeito, fazendo apenas a redução de várias proposições a uma proposição geral. Incompleta – É a passagem de um juízo particular a um juízo universal. Quanto maior o número de experiências, menor é a incerteza. Quando o número de experiências for suficientemente grande, permite-nos formular uma lei, daí a ciência recorrer a este tipo de indução.

Breve História dos Sistemas de Suporte á Decisão (SAD)

Com a crescente evolução das novas tecnologias e a sua efectiva utilização no âmbito organizacional os sistemas de informação tornaram-se ferramentas essenciais no quotidiano organizacional. A crescente importância destes sistemas e o nascimento da Internet fizeram com que empresas e particulares tivessem rapidamente acesso á enormes quantidades de informação.

A existência de ferramentas que alteraram completamente a forma de como realizar as actividades rotineiras da empresa, que permitiram a automatização de algumas dessas tarefas, a constante criação de aplicações que permitiam cada vez mais uma maior organização e estruturação e representação da actividade empresarial fez com que os investigadores começassem a estudar formas de modelar a Tomada de Decisão Empresarial.

De acordo com Keen and Scott Morton o conceito suporte á Decisão evoluiu de duas principais áreas investigacionais: Estudos Teóricos da Tomada à Decisão Organizacional (Carnegie Institute of Technology ) nos finais da década de 50 e Técnicas de Trabalho em Computadores Interactivos (Massachusetts Institute of Technology) nos anos 60, apenas a meio dos anos 70 os Sistemas de Suporte á Decisão se tornaram uma área de investigação independente.
A meio da década de 80 os EIS (executive information systems), os GDSS (group decision support systems) e os ODSS (organizational decision support systems ) envolviam um único utilizador e o SAD orientado à modelagem.
A existência de mais que uma aplicação tornou necessária a integração de dados de forma a que estes se encontrassem válidos e coerentes surgindo baseado nestas necessidades, no inicio dos anos 90, o data warehousing .

Posteriormente surgiram as on-line analytical processing (OLAP) que alargaram o âmbito dos Sistemas de Apoio á Decisão bem como novas aplicações analíticas baseadas na web.
A University of Vermont PROMIS system (suporte á decisão médica) e Carnegie Mellon ZOG/KMS system (tomada á decisão militar e do negócio) foram grandes avanços na investigação da área dos Interfaces.
Actualmente podemos organizar os Sistemas de Suporte à Decisão como: "communications-driven, data-driven, document driven, knowledge-driven and model-driven", de acordo com a maior preocupação reflectida na concepção do DSS.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

The 7 Habits of Highly Effective People



"Human beings are not things needing to be motivated and controlled;
they are four dimensional—body, mind, heart, and spirit."





Em construção....

Propriedades e Relações da Matemática

Em termos mais explícitos, definimos uma relação R como sendo um conjunto de pares ordenados (a,b) tais que a pertença ao conjunto A e que b pertença ao conjunto B. Em termos matemáticos:

Note-se que até o próprio conjunto cartesiano é um tipo de relação, dado que todo conjunto é subconjunto impróprio de si mesmo. Até o conjunto vazio pode ser considerado uma relação, mas deve-se tomar alguns cuidados em definições e teoremas para se evitarem paradoxos e contradições.

Relações entre elementos do mesmo conjunto

Um dos tipos mais importantes são as relações em que A = B, ou, em outras palavras, subconjuntos de A x A. Os tipos de propriedades que essas relações podem ter são:

1) Reflexiva:

2a) Simétrica:


2b) Anti-simétrica:

3) Transitiva:


Relações de equivalência

É uma relação que possui as propriedades reflexiva, simétrica e transitiva. Porém simetria não implica transitiva ex: A= {0,1,2,3}

   R= {(1,2),(2,1),(2,3),(2,3),(2,0),(1,1),(3,2),(0,2)}

Relações de ordem

É uma relação que possui as propriedades reflexiva, anti-simétrica e transitiva.

Relações de compatibilidade

Relação Composta

Seja R uma relação de A para B, e S uma relação de B para C. Então podemos definir a relação composta S o R, de A para C, como:



Um cuidado deve ser tomado com essa notação, que é consistente com a notação de função composta, porque S e R parecem estar invertidas.

Relação Inversa

Analogamente ao conceito de função inversa, podemos definir a relação inversa da relação



Note-se que nem sempre (aliás, quase nunca) :

Intuição

A intuição é o conjunto de conhecimentos próprios adquiridos ao largo das múltiplas experiências do Ser, que lhe aflora à mente espontaneamente, sem necessidade de ninguém lhe transmitir nada, pois que tais conhecimentos pertencem ao seu universo peculiar e subjectivo de conhecimentos.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Teoria das múltiplas inteligências

Nas propostas de alguns investigadores, a inteligência não é uma, mas consiste num conjunto de capacidades relativamente independentes. O psicólogo Howard Gardner desenvolveu a Teoria das múltiplas inteligências dividindo a inteligência em sete componentes diferentes:

1. Lógico-matemática;

2. Linguística;

3. Espacial;

4. Musical;

5. Cinemática;

6. Intra-pessoal;

7. Inter-pessoal;

Daniel Goleman e outros investigadores desenvolveram o conceito de Inteligência emocional e afirmam que esta inteligência é pelo menos tão importante como a perspectiva mais tradicional de inteligência.

Os proponentes das teorias de múltiplas inteligências afirmam que a Teoria g é no máximo uma medida de capacidades académicas. Os outros tipos de inteligência podem ser tão importantes como a g fora do ambiente de escola. Conforme foi dito acima, qualquer que seja o nível de abrangência de um teste ou de vários testes, haverá um factor principal g que explica grande parte da variância total observada na totalidade de itens ou na totalidade de testes. Se forem elaborados 7 ou 8 testes para aferir as 7 ou 8 habilidades (que Gardner chama "inteligências"), ficará patente que desse conjunto também emerge um factor geral que representa, talvez, mais de 50% da variância total. Se fossem considerados os 120 tipos de inteligência propostos por Guilford, também haveria um factor comum g que poderia explicar grande parte (talvez 50% ou mais) da variância total de todas estas habilidades (ou inteligências). Outro detalhe a ser considerado é que se g é o factor principal, por definição significa que é neste factor que mais estão saturados os itens ou os testes considerados, logo os demais factores h, i, j ... respondem por uma quantidade menor da variância total, ou seja, os demais factores não podem ser, individualmente, tão importantes quanto g, mas podem, em conjunto, ser mais importantes (explicar maior parte da variância total) do que g. Também é importante esclarecer que isso tudo é quantificável mediante o uso de um método estatístico multivariado chamado "Análise Factorial".

Indicadores de Inteligência na definição de um perfil.

Antes de definir o que é inteligência baseado em alguns autores que encontrei numa das minhas pesquisas, queria deixar aqui a minha opinião sem qualquer tipo de influência.


Eu revejo a minha inteligência num músculo.

Um musculo que de tantas vezes ser exercitado pelas experiências da vida, pelo contexto em que estamos rodeados, pelas nossas aprendizagens, vai cada vez ficando mais forte, mais rápido, mais exacto.

Daí muitas vezes responder-mos a determinado acto quase por instinto. Devido ao facto do músculo estar tão exercitado na realização de certa tarefa por vezes nem precisamos de raciocinar na resposta a esse mesmo acto.


Para mim a inteligência é fruto do trabalho.

Segundo outros autores, a inteligência pode ser definida como a capacidade mental de raciocinar, planear, resolver problemas, abstrair ideias, compreender ideias e linguagens, aprender.


Existem dois "consensos" de definição de inteligência.

O primeiro, de "Intelligence: Knowns and Unknowns", um relatório de uma força-tarefa:

"Os indivíduos diferem-se na habilidade de entender ideias complexas, de se adaptar com eficácia ao ambiente, de aprender com a experiência, de se engajar nas várias formas de raciocínio, de superar obstáculos mediante pensamento. Embora tais diferenças individuais possam ser substanciais, nunca são completamente consistentes: o desempenho intelectual de uma dada pessoa vai variar em ocasiões distintas, em domínios distintos, a se julgar por critérios distintos. Os conceitos de inteligências são tentativas de aclarar e organizar este conjunto complexo de fenómenos."

Uma segunda definição de inteligência vem de "Mainstream Science on Intelligence":

"Uma capacidade mental bastante geral que, entre outras coisas, envolve a habilidade de raciocinar, planejar, resolver problemas, pensar de forma abstracta, compreender ideias complexas, aprender rápido e aprender com a experiência. Não é uma mera aprendizagem literária, uma habilidade estritamente académica ou um talento para sair-se bem em provas. Ao contrário disso, o conceito refere-se a uma capacidade mais ampla e mais profunda de compreensão do mundo à sua volta - o sentido das coisas ou perceber"

No entanto existem autores que defendem outras definições de inteligência tais como:

  • Herrnstein and Murray: "...habilidade cognitiva."
  • Sternberg and Salter: "...comportamento adaptativo orientado a metas."
  • Saulo Vallory: "...habilidade de intencionalmente reorganizar informações para inferir novos conhecimentos."

Na minha opinião existem vários indicadores de inteligência relevantes na definição de um perfil. Alguns deles são descritos a baixo:

1- Inteligência Psicométrica

Psicometria (do grego psyké, alma e metron, medida, medição) é uma área da Psicologia que faz a ponte entre as ciências exatas, principalmente a matemática aplicada – a Estatística e a Psicologia. A sua definição consiste no conjunto de técnicas utilizadas para mensurar, de forma adequada e comprovada experimentalmente, um conjunto ou uma gama de comportamentos que se deseja conhecer melhor.

Inteligência, QI e g

Inteligência, QI e g são conceitos distintos. A inteligência é o termo usado no discurso comum para se referir à habilidade cognitiva. Porém, é uma definição geralmente vista como muito imprecisa para ser útil em um tratamento científico do assunto.

2- Quociente de Inteligência / g

O quociente de inteligência QI é um índice calculado a partir da pontuação obtida em testes nos quais especialistas incluem as habilidades que julgam compreender as habilidades conhecidas pelo termo inteligência.

É uma quantidade multidimensional – uma amálgama de diferentes tipos de habilidades, sendo que a proporção de cada uma delas muda de acordo com o teste aplicado. A dimensionalidade dos escores de QI pode ser estudada pela análise factorial, que revela um factor dominante único no qual se baseia os escores em todos os possíveis testes de QI. Este factor, que é uma construção hipotética, é chamado g ou, algumas vezes, chamado de habilidade cognitiva geral ou inteligência geral.


Eg: Qual das imagens inferiores completa melhor a sequência superior?


segunda-feira, 8 de outubro de 2007